#Palavra do Técnico: Rita e Renata falam sobre confronto
- Andréa Rodrigues
- 2 de ago. de 2015
- 2 min de leitura
Jundiaí e Osasco fizeram jogo de volta pelo segundo turno do Super Paulistão Feminino de Handebol.

A equipe de Osasco venceu Jundiaí por 21 a 20 nesse sábado (1/ago), na volta do Super Paulistão Feminino de Handebol. A competição teve um recesso durante os Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, e também para a disputa dos Jogos Regionais de São Paulo. As técnicas Rita Orsi, de Jundiaí, e Renata Hernandes, de Osasco, conversaram com a reportagem da Tchê Esportes sobre o confronto entre as equipes no ginásio da Fito, em Osasco.
Rita estava bastante irritada com as condições do ginásio, que estava com o piso muito escorregadio. Renata concordou que a situação deixou as atletas inseguras, com medo de alguma lesão. Ela, no entanto, teve motivos para comemorar, já que saiu com a vitória e seu time está mais perto da briga pela quarta posição.
Rita Orsi – Jundiaí

Rita Orsi, técnica do Jundiaí. (foto André Pereira / Tchê Esportes)
“Mérito do Osasco, que soube vencer a dificuldade de piso escorregadio, muita poeira, muita sujeira. É uma grande equipe, é um plantel que está reforçado com a Cristiane, e nós tentamos de tudo. Alguns dois minutos que nós podemos contestar se foi ou não foi, mas minha equipe errou demais! A insegurança delas pra fazer parada brusca, pra se desmarcar nessa quadra e o tanto de passes que nós erramos... infelizmente nós não soubemos vencer esses dois outros obstáculos: a poeira e o piso escorregadio. É inadmissível a gente ter um Super Paulistão sem placar, com um piso deste... as mãos das meninas não seguram a bola.”
Renata Hernandes - Osasco

Renata Hernandes, técnica do Osasco. (foto André Pereira / Tchê Esportes)
“O elemento que hoje trouxe essa vitória foi o foco, mesmo diante dos erros que a gente apresentou principalmente no início do segundo tempo. Hoje não desperdiçamos esse fator que é extremamente importante diante dos adversários que a gente terá no segundo turno. E agora é matar ou morrer porque não existe mais favorito. Mesmo a gente não tendo um grupo grande de pessoas eu diria que nós temos multifunções dentro da quadra, da equipe, que projeta a gente em várias situações que são interessantes. A Cristiane é uma menina que joga na armação, mas também sabe jogar nas pontas. Quando você não tem a segurança principalmente do pisar, do padrão de marcha, da corrida, até da mudança de direção isso interfere um pouco, tira o fator concentração. Infelizmente hoje o piso estava totalmente inadequado, fiquei até surpresa. A gente sabe que é um piso antigo, mas eu acredito que tenham passado algum tipo de produto que a gente não conseguiu reverter, mesmo limpando a quadra. Isso tirou um pouco o fator de segurança, principalmente de ação de trajetória.”
Tchê Esportes
Handebol em Primeira Mão!
Comentarios