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Palavra do Técnico – Jogo do Jundiaí foi decidido nos detalhes, diz Setina


Daniel Setina diz que Jundiaí poderia ter vencido São Carlos pelo Super Paulistão Masculino de Handebol e comenta o que deu errado.


equipe da Associação Jundiaí de Esportes/Handebol Japy (foto André Pereira / Tchê Esportes)

Equipe da Associação Jundiaí de Esportes/Handebol Japy (foto André Pereira / Tchê Esportes)

A equipe da Associação Jundiaí de Esportes/Handebol Japy recebeu o UNICEP/São Carlos e perdeu em casa por 24 a 25 faltando 20 segundos para terminar a partida. O jogo aconteceu no Anexo do Bolão, em Jundiaí (SP), em partida pelo Super Paulistão Masculino de Handebol. O técnico da equipe Daniel Setina analisou a partida e sua equipe para a Tchê Esportes.

Primeiro tempo


Daniel Setina, técnico da Associação Jundiaí de Esportes (foto André Pereira / Tchê Esportes)

Daniel Setina, técnico da Associação Jundiaí de Esportes (foto André Pereira / Tchê Esportes)

“O jogo foi bastante equilibrado, não fizemos um bom primeiro tempo, tanto é que terminamos atrás. Mas a diferença de gols poderia ser até maior na primeira etapa porque a gente não estava acertando a marcação do jogo do pivô. São Carlos estava com uma proposta de jogar em infiltração, tinha um atleta que jogava realmente de fora e a gente insistiu em avançar, por mais que fosse cobrado, combinado de não subir, acaba tendo alguns erros de o jogador avançar na hora da troca e tinha o passe pro pivô. Esse foi um ponto que eles exploraram bastante no primeiro tempo.”

Segundo tempo


Ataque do Jundiaí. (foto André Pereira / Tchê Esportes)

Ataque do Jundiaí. (foto André Pereira / Tchê Esportes)

“Na segunda etapa a gente conseguiu corrigir isso, tanto que conseguiu buscar o jogo. Foi um jogo limpo, tivemos três exclusões no jogo inteiro. Então foi realmente assim, na parte de ataque e defesa a gente conseguiu buscar o placar, não por uma exclusão ou outra do adversário. E no final, o jogo igual, duas equipes que se equivalem. A gente estava na frente do placar, tomamos dois gols que não podíamos ter tomado, no segundo gol foi o empate, depois num contra-ataque viraram o placar e não conseguimos buscar.”

O jogo


Daniel Setina, técnico da Associação Jundiaí de Esportes (foto André Pereira / Tchê Esportes)

Daniel Setina, técnico da Associação Jundiaí de Esportes (foto André Pereira / Tchê Esportes)

"Se a gente comparar com o jogo de quinta passada, com 14 minutos de jogo o placar estava 7 a 7. Então a gente consegue levar esse jogo de igual para igual. Inclusive se a nossa defesa atua hoje como atuou contra Taubaté eu acredito que no primeiro tempo a gente teria aberto vantagem. A gente poderia ter construído um placar favorável com alguma tranqüilidade. É questão de jogo mesmo, de adequação, cansaço, o último jogo foi na quinta, estamos com 60 horas de intervalo de um jogo pro outro. Isso pode ter pesado um pouquinho também."

Decisão nos detalhes

“A gente já tinha essa impressão, até pelos resultados, por conhecer São Carlos de outros campeonatos. Fizemos um terceiro e quarto lugares de Jogos Abertos há dois anos com eles, que foi decidido no último segundo da segunda prorrogação. É nítido que o jogo seria equilibrado como realmente foi. Eles tiveram a chance de abrir no placar, a gente se superou, buscou o resultado e no final acabamos perdendo.”

A equipe


equipe da Associação Jundiaí de Esportes/Handebol Japy (foto André Pereira / Tchê Esportes)

equipe da Associação Jundiaí de Esportes/Handebol Japy (foto André Pereira / Tchê Esportes)

“A base a gente vem mantendo há três anos, desde que o Japy assumiu o handebol masculino. O Boi veio, tinha encerrado o ciclo dele lá em Londrina, a gente deu oportunidade pra ele aqui, é um atleta de Jundiaí, que estava pra encerrar a carreira e continuou a jogar, e na verdade ele está dando a contribuição de volta. Ele se formou aqui como atleta, ele teve a vida dele como atleta na Metodista, em Londrina, na Seleção Brasileira, é um jogador que não tem o que falar, tem quatro mundiais no currículo. E da geração do Boi a gente pode colocar aí o Gabriel, o Fido, o Gerson. não jogaram juntos com ele aqui mas são da mesma geração o Junior, o Paulo e o Carbonari. A base do time, aí na faixa dos 30 anos, é bastante experiência, é bastante tarimbada. Todos esses tem alguma passagem por Seleção Paulista ou Seleção Brasileira, mas não seguiram na carreira profissional, não tiveram como se manter, até porque a estrutura que tem cunho profissional, é uma cidade de cunho formador. E o clube está tentando se organizar agora pra fazer o trabalho de continuidade. A prefeitura forma, organiza, cria o atleta e aí o Japy vai tentar organizar pra que esses atletas tenham um nível de organização maior. A geração nova tem evoluído bastante e essa mescla tem sido muito produtiva para os mais novos e apesar de estar no terceiro ano, ainda é de formação do grupo. Porque o grupo se conhece mas não tem tempo (junto), ser a gente olhar uma equipe como Taubaté. O que Taubaté treina em três meses, a gente treina no ano inteiro. Então essa é a grande diferença.”

FICHA DO JOGO

Artilheiro : Edicel Rodrigues (São Carlos), com 7 gols

Arbitragem : Silvana Silva e Hosana Bastos.


Silvana Silva e Hosana Bastos, árbitras do jogo. (foto André Pereira / Tchê Esportes)

Delegado da Federação Paulista de Handebol (FPHb): Roberto de Lima Rosa

PRÓXIMO JOGO:

Dia 28/abr - TER - 17h00 - HEBRAICA x JUNDIAÍ

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Tchê Esportes. Handebol em Primeira Mão!

 
 
 

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